Fonte: BTCSoul
Saad Imran, analista da empresa criptomonetária Node Blockchain, publicou um estudo sobre os aspectos positivos da mineração do Bitcoin. Ele não concordou com os críticos que afirmam os altos riscos associados à extração de criptomoedas.
Em seus argumentos, os oponentes do Bitcoin dizem que uma transação criptomonetária aumenta o consumo de energia várias vezes em relação aos custos de pagamentos “tradicionais”.
Imran, por sua vez, disse que essa despesa é para o benefício da “história econômica”. Ele ressaltou que o atual uso de eletricidade protege todas as transações na Blockchain contra mudanças e invasões através do algoritmo Proof-of-Work, que fornece um nível inatingível para os gigantes do pagamento do mundo, como por exemplo, a Visa.
O analista também ressaltou que, em busca da eletricidade barata, os mineradores estão desenvolvendo a economia de remotas regiões do mundo.
De acordo com Imran, a mineração de Bitcoin contribui para o desenvolvimento de energia “verde”, porque as fontes de energia renováveis são mais adequadas para a extração de criptomoedas.
O estudo também diz que a indústria de mineração ajuda a desenvolver inovações tecnológicas no uso de energia secundária. Por exemplo, eletricidade para mineração do Bitcoin pode ser obtida a partir de pneus antigos de automóveis.
Vale ressaltar que num contexto parecido, ateriormente, a Coinshares realizou um estudo sobre o consumo de energia pelos mineradores do Bitcoin. Descobriu-se que a produção da primeira criptomoeda consome 35 TW de eletricidade, o que é duas vezes menor que o anteriormente anunciado por Alex Vries, desenvolvedor do índice de consumo de energia da rede Bitcoin (BECI).
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