Fonte: Diário do Nordeste
Pela primeira vez, Fortaleza recebe o Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (SENDI) para promover a discussão sobre o setor e também permitir a troca de experiências entre as empresas distribuidoras de energia elétrica.
Alguns dos destaques:
HomeCarbon Energy Solutions
A empresa apresentou a “Energia das Coisas”, que a priori está em fase de teste, com a intenção de, no futuro, o consumidor final, seja pessoa física ou jurídica, possa entender o seu gasto de energia.
“Nós percebemos que não tinha uma solução adequado a esse propósito disponível no Brasil, nem fora, e resolvemos desenvolvê-la”, destaca o expositor Rodrigo Lagreca. Mais de 20 monitores já foram instalados com o protótipo construído, os quais produzem dados que são jogadas para nuvem a cada quatro segundos e podem ser checados por um aplicativo no celular.
Landis+ Gyr
Voltado aos distribuidores de energia, no entanto com benefícios aos consumidores finais das residências, a empresa mostrou em seu espaço uma tecnologia conhecida pela forma de blindar a rede de baixa tensão em regiões que tem casos de desvios de energia elétrica, inclusive com implantação já no Ceará.
Para a blindagem acontecer, o quadro é instalado no alto do poste. “Diferente do conceito onde o medidor de energia elétrica, conhecido como relógio por alguns consumidores, era instalado nas residências, nesse caso ele acaba sendo instalado em uma área que o consumidor não tem acesso direto ao medidor, mas na casa é disponibilizado um display para que ele possa fazer o acompanhamento da energia elétrica”, acrescenta o expositor Cleber Pettinelli.
CAS Tecnologia
Ela também apresentou uma resposta contra os “gatos” com soluções de telemetria. Elas ajudam as concessionárias de energia a monitorar o consumo, principalmente, dos clientes de alta demanda (indústrias e estabelecimentos comerciais), de partes da rede e assim detectar os desvios. As informações podem ser transmitidas por ondas de rádio, internet, satélite e até rede interna de dados. Com isso, havendo quaisquer intervenções não autorizadas na rede, a empresa é avisada de imediato.
Siemens
Em seu estande, a empresa mostrou vários equipamentos que podem ser conectados em rede, que permite um mapeamento da planta, seja ela industrial, comercial ou independente do tipo. De exemplo, levou o monitoramento do prédio da Siemens, para ver os índices de consumo.
Para completar, o local conta com um grande infográfico em touch screen, o qual mostra de forma interativa pontos de aplicações de várias soluções para gestão inteligente das redes de distribuição e consumo de energia. “É uma demonstração prática de como é feito o balanço energético e o controle de diferentes tipos de fontes de energia e de consumidores de energia, que vão estar interligados através de um sistema central e toda a parte de controle desse balanço é feito por um sistema que a gente denomina controlador de energia”, ressalta.
TIVIT
Nesse estande, a Internet das Coisas (IoT) também era um dos destaques. É a tecnologia do futuro, a qual é uma realidade presente no Brasil, utilizada seja no monitoramento de frotas, em gestão de equipes de comerciais e técnicas de serviços, com câmeras frigoríficas com controle de temperaturas, entre outras aplicações.
Itron
Durante a feira, a empresa apresenta dispositivos e redes de comunicação que funcionam de maneira integrada e colaboram para que concessionárias e cidades modernas possam fornecer um caminho para a infraestrutura crítica.
“Usando avanços como inteligência distribuída, podemos ajudar empresas de serviços públicos e comunidades inteligentes a implementarem sistemas de energia e água que sejam seguros, confiáveis. Sobretudo aqueles que podem se recuperar de desastres naturais, fornecer informações práticas para o gerenciamento de ativos e garantir que a energia e os recursos hídricos sejam geridos de forma eficiente e eficaz. Acreditamos que este é o futuro inevitável das redes de serviços públicos e urbanos”, afirma Emerson de Souza, VP de Vendas da Itron para América Latina.
Pixels
Um pouco mais afastado da maioria dos estandes está o robô J.A.R.V.I.S, criação do cearense, de Quixeramobim, Ari Tavares. Ele resolveu fazer um projeto inspirado em uma mistura dos filmes “Homem de Ferro” e “Eu, robô”, até que foi convidado pela Pixels para divulgar o seu trabalho, que ainda está em fase de testes, em eventos pelo Brasil.
Mas, antes do convite, construiu o robô todo do zero. Primeiro utilizando ferro e, depois, por esse material dificultar o movimento dos membros, mudou para a impressão 3D. Inclusive, devido ao alto custo de R$ 8 mil pelo aparelho, decidiu fazer também a impressora.
A impressora levou menos de um ano para construir e a montagem do robô levou dois anos. O robô já interage por meio da fala e também fazendo atividades, como trocar a lâmpada. Porém, o objetivo é fazer mais serviços domésticos para ajudar as pessoas em casa.
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